MENSAGEM DE NATAL E FINAL DO ANO

Cartão de Natal

“Não fosse o Senhor ter estado do nosso lado!”

Bem, este é o último texto de 2017. Os próximos dias dedico para as festas de natal, aniversario, isto mesmo, aniversario, por entre natal e ano novo, eu completo mais um ano de vida. E final de ano e ano novo que já se aproximam aproveito para estar mais perto da família, amigos e mais afastado do trabalho e das atividades. Isto é FÉRIAS.

Depois reinicio, organizando minha agenda, colocando em prática novas metas, dando seguimento as metas já estabelecidas e deixando um tempo para mais preparo e aprimoramento para enfim voltar novamente por aqui e continuarmos mais período de crescimento em todas as áreas da vida.

Já quero adiantar que tenho um novo projeto para o ano de 2018 de escrever mais um blog em parceria com alguém diferente de mim. Uma cabeça mais nova, que veja o mundo e as coisas de uma perspectiva mais jovem, para juntos expormos nossas ideias, nossos pensamentos e poder crescer muito mais e aprender a pensar de modos diferentes. Após consolidado esta etapa, inserir alguém nesta parceria, com uma maturidade mais avançada, com mais experiência. Pensamentos e opiniões de diferentes gerações sobre um mesmo tema, leva a um aprendizado mais sólido.

Nesta época de Natal, fim de ano e a expectativa do início de um novo ano, nosso coração se enche de alegria, principalmente por saber que Deus não se esqueceu de nós.

Isso porque na plenitude dos tempos nos enviou Jesus – Seu Filho Amado. Aquele que é “a revelação visível do Deus invisível(Cl 1:15). Ele é “o resplendor da glória [de Deus] e a expressão exata do seu Ser(Hb 1:3).

O ano que se finda, com certeza, não foi só de alegrias… Não, mas foram dias de muita tribulação, provação e luta. E em momentos como estes você se preocupou, se entristeceu, mas em nenhum destes momentos o Senhor te deixou só, nem te desamparou, mas esteve ao teu lado. E isso fez uma grande diferença e com certeza você saiu vitorioso

Nesta oportunidade, queremos levá-lo a refletir, o que seria de nós se o Senhor não estivesse conosco, nos ajudando e sustentando, nos fazendo fortes, corajosos e vitoriosos.

Por isso, louve, agradeça, celebre com muita alegria e com muito júbilo, porque podemos, usando as palavras do Apóstolo Paulo dizer: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm. 8:31) E, “tudo posso naquele que me fortalece!” (Fp. 4:13).

Pense nisso!

E que no próximo ano você também possa obter inúmeras experiências enriquecedoras e vitoriosas com o Senhor ao seu lado!

Lembre-se:

Em 2018 conte tudo para Deus e conte com Deus para tudo!

“Não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado, Israel que o diga; não fosse o SENHOR, que esteve ao nosso lado …” (Salmo 142:1, 2 ERA)

Feliz Natal e um Ano Novo cheio de realizações em Cristo Jesus!

É o desejo do meu coração para sua vida e sua família.

Se Deus nos permitir dia 5 de março voltamos a nos encontrar por aqui.

Enquanto isso, estamos juntos nas outras redes sociais.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

18-12-2017

Enfim um Final e um Início

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Mais um ano está terminando e mais uma vez é hora de agradecer a Deus por tudo que nos aconteceu neste ano único na nossa vida. É hora de repensar as nossas atitudes, o modo como vivemos e mudar aquilo que precisa ser mudado.

O tempo é o que de mais valioso temos aproveite-o ao máximo. O tempo é a nossa vida. E cada ano que se passa é um ano que não volta atrás. Não deixe os seus anos passarem em brancas nuvens. Deus cuida de tudo Mas planeje o seu futuro. Siga as palavras de Deus para traçar o seu caminho, tenha uma vida feliz, de paz e amor. A vida é todos os dias. Neste Ano Novo, tenha dias felizes, tenha um ano feliz. Este Ano Novo tem tudo para ser maravilhoso! Só depende de você. Acredite nas suas capacidades. Ame-se como nunca se amou! Cuide de ser feliz e não desista de correr atrás dos seus sonhos.

Faça uma festa, para comemorar o final e o início. Agradeça e celebre o que passou e receba de braços abertos e com alegria o que está chegando. Deus está com você, sua mão dirige os seus passos, sua vida está sob seu controle, então descanse, nada vai terminar errado. Faça promessas – cumpra! Idealize metas – alcance! Transforme cada dia deste novo ano em uma página memorável do livro da sua vida.

esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. Filipenses 3:13,14

Feliz Ano Novo!

Graças e paz!

Pr. Misael Job

26-12-2016

500 ANOS (QUASE) DO INÍCIO DA REFORMA PROTESTANTE!

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31 de outubro, o dia que marca como as crenças de um homem pode mudar o mundo.

A Reforma Protestante aconteceu no século XVI e se originou na Europa Central. Liderado por Martinho Lutero, este foi um movimento de renovação, onde foram criadas várias igrejas, todas se declarando com a ausência de autoridade do Papa.
No ano de 1517, mais precisamente no dia 31 de outubro, Martinho Lutero iniciou em frente a igreja de Wittenberg, uma inovadora proposta de reforma, através de argumentos contra a doutrina das indulgências. Tal proposta passou a ser mundialmente conhecida como as 95 teses, postas na porta da igreja do Castelo (Schlosskirche).
No começo, este não era um ato de desafio ou provocação, visto que a Igreja do Castelo se localizava na rua mais importante de Wittenberg, sendo que a porta dessa igreja servia como um quadro de avisos públicos, ou seja, o lugar adequado para se por notícias importantes. Ademais, todas as teses foram escritas em latim (língua oficial da Igreja), e não em alemão. Todavia, essa situação causou alguns embates entre o Lutero e os aliados do Papa sobre as doutrinas e práticas.

A iniciativa teve consequências por toda a Europa, dividiu reinos, gerou protestos e mortes. E mudou para sempre a Igreja. Para alguns, Lutero destruiu a unidade do que era considerada a igreja, era um monge renegado que desejava apenas destruir os fundamentos da vida monástica. Para outros, é um grande herói, que restaurou a pregação do evangelho puro de Jesus e da Bíblia, o reformador de uma igreja corrupta.
Inquestionavelmente a Reforma trouxe grandes conquistas para a igreja, ao resgatar as doutrinas genuinamente bíblicas e indispensáveis à igreja, que podem ser baseadas em 5 pilares principais: somente a escritura, somente a fé, somente a graça, somente Cristo e glória somente a Deus.

SOLA SCRIPTURA – Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado.

Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação.

SOLA FIDE – Reafirmamos que a justificação é somente pela graça somente por intermédio da fé somente por causa de Cristo. Na justificação a retidão de Cristo nos é imputada como o único meio possível de satisfazer a perfeita justiça de Deus.

Negamos que a justificação se baseie em qualquer mérito que em nós possa ser achado, ou com base numa infusão da justiça de Cristo em nós; ou que uma instituição que reivindique ser igreja mas negue ou condene sola fide possa ser reconhecida como igreja legítima.

SOLA GRATIA – Reafirmamos que na salvação somos resgatados da ira de Deus unicamente pela sua graça. A obra sobrenatural do Espírito Santo é que nos leva a Cristo, soltando-nos de nossa servidão ao pecado e erguendo-nos da morte espiritual à vida espiritual.

Negamos que a salvação seja em qualquer sentido obra humana. Os métodos, técnicas ou estratégias humanas por si só não podem realizar essa transformação. A fé não é produzida pela nossa natureza não-regenerada.

SOLO CHRISTUS – Reafirmamos que nossa salvação é realizada unicamente pela obra mediatória do Cristo histórico. Sua vida sem pecado e sua expiação por si só são suficientes para nossa justificação e reconciliação com o Pai.

Negamos que o evangelho esteja sendo pregado se a obra substitutiva de Cristo não estiver sendo declarada e a fé em Cristo e sua obra não estiver sendo invocada.

SOLI DEO GLORIA – Reafirmamos que, como a salvação é de Deus e realizada por Deus, ela é para a glória de Deus e devemos glorificá-lo sempre. Devemos viver nossa vida inteira perante a face de Deus, sob a autoridade de Deus, e para sua glória somente.

Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a autoestima e a auto realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

Mas a reforma não parou por aí. Unindo forças ao movimento de Lutero outros homens considerados reformadores como Philipp Melanchthon, João Calvino, Ulrich Zwinglio, John Knox, Guilherme Farel, Martin Bucer, entre outros, tiveram papéis determinantes na história da Reforma Protestante.

Os idiomas Alemão e Francês foram atingidos pela reforma, e educação na Alemanha, na Inglaterra e toda sua estrutura iniciada pelos Puritanos que depois, navegando para o novo mundo, tiveram papel fundamental na fundação dos EUA entre tantas outras coisas.
O movimento encabeçado por Lutero ocorreu durante um dos períodos mais revolucionários da história (passagem da Idade Média para o Renascimento) e mostra como as crenças de um homem pode mudar o mundo.

Aqui estão as 95 teses de Martinho Lutero:

  1. Ao dizer: “Fazei penitência”, etc. [Mt 4.17], o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência.
  2. Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes).
  3. No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.
  4. Por consequência, a pena perdura enquanto persiste o ódio de si mesmo (isto é a verdadeira penitência interior), ou seja, até a entrada do reino dos céus.
  5. O papa não quer nem pode dispensar de quaisquer penas senão daquelas que impôs por decisão própria ou dos cânones.
  6. O papa não tem o poder de perdoar culpa a não ser declarando ou confirmando que ela foi perdoada por Deus; ou, certamente, perdoados os casos que lhe são reservados. Se ele deixasse de observar essas limitações, a culpa permaneceria.
  7. Deus não perdoa a culpa de qualquer pessoa sem, ao mesmo tempo, sujeitá-la, em tudo humilhada, ao sacerdote, seu vigário.
  8. Os cânones penitenciais são impostos apenas aos vivos; segundo os mesmos cânones, nada deve ser imposto aos moribundos.
  9. Por isso, o Espírito Santo nos beneficia através do papa quando este, em seus decretos, sempre exclui a circunstância da morte e da necessidade.
  10. Agem mal e sem conhecimento de causa aqueles sacerdotes que reservam aos moribundos penitências canônicas para o purgatório.
  11. Essa cizânia de transformar a pena canônica em pena do purgatório parece ter sido semeada enquanto os bispos certamente dormiam.
  12. Antigamente se impunham as penas canônicas não depois, mas antes da absolvição, como verificação da verdadeira contrição.
  13. Através da morte, os moribundos pagam tudo e já estão mortos para as leis canônicas, tendo, por direito, isenção das mesmas.
  14. Saúde ou amor imperfeito no moribundo necessariamente traz consigo grande temor, e tanto mais quanto menor for o amor.
  15. Este temor e horror por si sós já bastam (para não falar de outras coisas) para produzir a pena do purgatório, uma vez que estão próximos do horror do desespero.
  16. Inferno, purgatório e céu parecem diferir da mesma forma que o desespero, o semidesespero e a segurança.
  17. Parece necessário, para as almas no purgatório, que o horror devesse diminuir à medida que o amor crescesse.
  18. Parece não ter sido provado, nem por meio de argumentos racionais nem da Escritura, que elas se encontrem fora do estado de mérito ou de crescimento no amor.
  19. Também parece não ter sido provado que as almas no purgatório estejam certas de sua bem-aventurança, ao menos não todas, mesmo que nós, de nossa parte, tenhamos plena certeza disso.
  20. Portanto, por remissão plena de todas as penas, o papa não entende simplesmente todas, mas somente aquelas que ele mesmo impôs.
  21. Erram, portanto, os pregadores de indulgências que afirmam que a pessoa é absolvida de toda pena e salva pelas indulgências do papa.
  22. Com efeito, ele não dispensa as almas no purgatório de uma única pena que, segundo os cânones, elas deveriam ter pago nesta vida.
  23. Se é que se pode dar algum perdão de todas as penas a alguém, ele, certamente, só é dado aos mais perfeitos, isto é, pouquíssimos.
  24. Por isso, a maior parte do povo está sendo necessariamente ludibriada por essa magnífica e indistinta promessa de absolvição da pena.
  25. O mesmo poder que o papa tem sobre o purgatório de modo geral, qualquer bispo e cura tem em sua diocese e paróquia em particular.
  26. O papa faz muito bem ao dar remissão às almas não pelo poder das chaves (que ele não tem), mas por meio de intercessão.
  27. Pregam doutrina mundana os que dizem que, tão logo tilintar a moeda lançada na caixa, a alma sairá voando [do purgatório para o céu].
  28. Certo é que, ao tilintar a moeda na caixa, pode aumentar o lucro e a cobiça; a intercessão da Igreja, porém, depende apenas da vontade de Deus.
  29. E quem é que sabe se todas as almas no purgatório querem ser resgatadas, como na história contada a respeito de São Severino e São Pascoal?
  30. Ninguém tem certeza da veracidade de sua contrição, muito menos de haver conseguido plena remissão.
  31. Tão raro como quem é penitente de verdade é quem adquire autenticamente as indulgências, ou seja, é raríssimo.
  32. Serão condenados em eternidade, juntamente com seus mestres, aqueles que se julgam seguros de sua salvação através de carta de indulgência.
  33. Deve-se ter muita cautela com aqueles que dizem serem as indulgências do papa aquela inestimável dádiva de Deus através da qual a pessoa é reconciliada com Ele.
  34. Pois aquelas graças das indulgências se referem somente às penas de satisfação sacramental, determinadas por seres humanos.
  35. Os que ensinam que a contrição não é necessária para obter redenção ou indulgência, estão pregando doutrinas incompatíveis com o cristão.
  36. Qualquer cristão que está verdadeiramente contrito tem remissão plena tanto da pena como da culpa, que são suas dívidas, mesmo sem uma carta de indulgência.
  37. Qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, participa de todos os benefícios de Cristo e da Igreja, que são dons de Deus, mesmo sem carta de indulgência.
  38. Contudo, o perdão distribuído pelo papa não deve ser desprezado, pois – como disse – é uma declaração da remissão divina[2].
  39. Até mesmo para os mais doutos teólogos é dificílimo exaltar simultaneamente perante o povo a liberalidade de indulgências e a verdadeira contrição.[3]
  40. A verdadeira contrição procura e ama as penas, ao passo que a abundância das indulgências as afrouxa e faz odiá-las, ou pelo menos dá ocasião para tanto.[4]
  41. Deve-se pregar com muita cautela sobre as indulgências apostólicas, para que o povo não as julgue erroneamente como preferíveis às demais boas obras do amor.[5]
  42. Deve-se ensinar aos cristãos que não é pensamento do papa que a compra de indulgências possa, de alguma forma, ser comparada com as obras de misericórdia.
  43. Deve-se ensinar aos cristãos que, dando ao pobre ou emprestando ao necessitado, procedem melhor do que se comprassem indulgências.[6]
  44. Ocorre que através da obra de amor cresce o amor e a pessoa se torna melhor, ao passo que com as indulgências ela não se torna melhor, mas apenas mais livre da pena.
  45. Deve-se ensinar aos cristãos que quem vê um carente e o negligencia para gastar com indulgências obtém para si não as indulgências do papa, mas a ira de Deus.
  46. Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem bens em abundância, devem conservar o que é necessário para sua casa e de forma alguma desperdiçar dinheiro com indulgência.
  47. Deve-se ensinar aos cristãos que a compra de indulgências é livre e não constitui obrigação.
  48. Deve ensinar-se aos cristãos que, ao conceder perdões, o papa tem mais desejo (assim como tem mais necessidade) de oração devota em seu favor do que do dinheiro que se está pronto a pagar.
  49. Deve-se ensinar aos cristãos que as indulgências do papa são úteis se não depositam sua confiança nelas, porém, extremamente prejudiciais se perdem o temor de Deus por causa delas.
  50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa soubesse das exações dos pregadores de indulgências, preferiria reduzir a cinzas a Basílica de S. Pedro a edificá-la com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
  51. Deve-se ensinar aos cristãos que o papa estaria disposto – como é seu dever – a dar do seu dinheiro àqueles muitos de quem alguns pregadores de indulgências extorquem ardilosamente o dinheiro, mesmo que para isto fosse necessário vender a Basílica de S. Pedro.
  52. Vã é a confiança na salvação por meio de cartas de indulgências, mesmo que o comissário ou até mesmo o próprio papa desse sua alma como garantia pelas mesmas.
  53. São inimigos de Cristo e do Papa aqueles que, por causa da pregação de indulgências, fazem calar por inteiro a palavra de Deus nas demais igrejas.
  54. Ofende-se a palavra de Deus quando, em um mesmo sermão, se dedica tanto ou mais tempo às indulgências do que a ela.
  55. A atitude do Papa necessariamente é: se as indulgências (que são o menos importante) são celebradas com um toque de sino, uma procissão e uma cerimônia, o Evangelho (que é o mais importante) deve ser anunciado com uma centena de sinos, procissões e cerimônias.
  56. Os tesouros da Igreja, a partir dos quais o papa concede as indulgências, não são suficientemente mencionados nem conhecidos entre o povo de Cristo.
  57. É evidente que eles, certamente, não são de natureza temporal, visto que muitos pregadores não os distribuem tão facilmente, mas apenas os ajuntam.
  58. Eles tampouco são os méritos de Cristo e dos santos, pois estes sempre operam, sem o papa, a graça do ser humano interior e a cruz, a morte e o inferno do ser humano exterior.
  59. S. Lourenço disse que os pobres da Igreja são os tesouros da mesma, empregando, no entanto, a palavra como era usada em sua época.
  60. É sem temeridade que dizemos que as chaves da Igreja, que foram proporcionadas pelo mérito de Cristo, constituem estes tesouros.
  61. Pois está claro que, para a remissão das penas e dos casos especiais, o poder do papa por si só é suficiente.
  62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
  63. Mas este tesouro é certamente o mais odiado, pois faz com que os primeiros sejam os últimos.
  64. Em contrapartida, o tesouro das indulgências é certamente o mais benquisto, pois faz dos últimos os primeiros.
  65. Portanto, os tesouros do Evangelho são as redes com que outrora se pescavam homens possuidores de riquezas.
  66. Os tesouros das indulgências, por sua vez, são as redes com que hoje se pesca a riqueza dos homens.
  67. As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como as maiores graças realmente podem ser entendidas como tais, na medida em que dão boa renda.
  68. Entretanto, na verdade, elas são as graças mais ínfimas em comparação com a graça de Deus e a piedade da cruz.
  69. Os bispos e curas têm a obrigação de admitir com toda a reverência os comissários de indulgências apostólicas.
  70. Têm, porém, a obrigação ainda maior de observar com os dois olhos e atentar com ambos os ouvidos para que esses comissários não preguem os seus próprios sonhos em lugar do que lhes foi incumbidos pelo papa.
  71. Seja excomungado e amaldiçoado quem falar contra a verdade das indulgências apostólicas.
  72. Seja bendito, porém, quem ficar alerta contra a devassidão e licenciosidade das palavras de um pregador de indulgências.
  73. Assim como o papa, com razão, fulmina aqueles que, de qualquer forma, procuram defraudar o comércio de indulgências,
  74. muito mais deseja fulminar aqueles que, a pretexto das indulgências, procuram fraudar a santa caridade e verdade.
  75. A opinião de que as indulgências papais são tão eficazes a ponto de poderem absolver um homem mesmo que tivesse violentado a mãe de Deus, caso isso fosse possível, é loucura.
  76. Afirmamos, pelo contrário, que as indulgências papais não podem anular sequer o menor dos pecados venais no que se refere à sua culpa.
  77. A afirmação de que nem mesmo São Pedro, caso fosse o papa atualmente, poderia conceder maiores graças é blasfêmia contra São Pedro e o Papa.
  78. Dizemos contra isto que qualquer papa, mesmo São Pedro, tem maiores graças que essas, a saber, o Evangelho, as virtudes, as graças da administração (ou da cura), etc., como está escrito em I.Coríntios XII.
  79. É blasfêmia dizer que a cruz com as armas do papa, insigneamente erguida, equivale à cruz de Cristo.
  80. Terão que prestar contas os bispos, curas e teólogos que permitem que semelhantes sermões sejam difundidos entre o povo.
  81. Essa licenciosa pregação de indulgências faz com que não seja fácil nem para os homens doutos defender a dignidade do papa contra calúnias ou questões, sem dúvida argutas, dos leigos.
  82. Por exemplo: Por que o papa não esvazia o purgatório por causa do santíssimo amor e da extrema necessidade das almas – o que seria a mais justa de todas as causas –, se redime um número infinito de almas por causa do funestíssimo dinheiro para a construção da basílica – que é uma causa tão insignificante?
  83. Do mesmo modo: Por que se mantêm as exéquias e os aniversários dos falecidos e por que ele não restitui ou permite que se recebam de volta as doações efetuadas em favor deles, visto que já não é justo orar pelos redimidos?
  84. Do mesmo modo: Que nova piedade de Deus e do papa é essa que, por causa do dinheiro, permite ao ímpio e inimigo redimir uma alma piedosa e amiga de Deus, mas não a redime por causa da necessidade da mesma alma piedosa e dileta por amor gratuito?
  85. Do mesmo modo: Por que os cânones penitenciais – de fato e por desuso já há muito revogados e mortos – ainda assim são redimidos com dinheiro, pela concessão de indulgências, como se ainda estivessem em pleno vigor?
  86. Do mesmo modo: Por que o papa, cuja fortuna hoje é maior do que a dos ricos mais Crassos, não constrói com seu próprio dinheiro ao menos esta uma Basílica de São Pedro, ao invés de fazê-lo com o dinheiro dos próprios fiéis?
  87. Do mesmo modo: O que é que o papa perdoa e concede àqueles que, pela contrição perfeita, têm direito à plena remissão e participação?
  88. Do mesmo modo: Que benefício maior se poderia proporcionar à Igreja do que se o papa, assim como agora o faz uma vez, da mesma forma concedesse essas remissões e participações cem vezes ao dia a qualquer dos fiéis?
  89. Já que, com as indulgências, o papa procura mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que suspende as cartas e indulgências, outrora já concedidas, se são igualmente eficazes?
  90. Reprimir esses argumentos muito perspicazes dos leigos somente pela força, sem refutá-los apresentando razões, significa expor a Igreja e o papa à zombaria dos inimigos e fazer os cristãos infelizes.
  91. Se, portanto, as indulgências fossem pregadas em conformidade com o espírito e a opinião do papa, todas essas objeções poderiam ser facilmente respondidas e nem mesmo teriam surgido.
  92. Portanto, fora com todos esses profetas que dizem ao povo de Cristo “Paz, paz!” sem que haja paz!
  93. Que prosperem todos os profetas que dizem ao povo de Cristo “Cruz! Cruz!” sem que haja cruz!
  94. Devem-se exortar os cristãos a que se esforcem por seguir a Cristo, sua cabeça, através das penas, da morte e do inferno.
  95. E que confiem entrar no céu antes passando por muitas tribulações do que por meio da confiança da paz.

[1517 D.C.]

Paz e Graça

Pr. Misael Job

NO QUE VOCÊ ACREDITA, DETERMINA QUEM VOCÊ É!

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No que você acredita? Quais são suas crenças?

Quero falar um pouco (porque este tema é muito grande), sobre aquilo que cremos ou acreditamos. E quando falo em crença, não estou falando em religião. Me refiro as questões ligadas ao pensamento, atitude e comportamento que cultivamos ou herdamos e que refletem nossa vida.

Cada um é responsável por aquilo que acontece na sua vida, sejam coisas boas ou coisas não tão boas. E somente nós temos o poder de transformar nossa vida, seja para melhor, seja para pior, mediante aquilo que acreditamos.

Se somos bem-sucedidos ou fracassados, corajosos ou covardes, felizes ou infelizes, depende do que acreditamos.

Bem, baseado nisto quero apresentar a você, algumas coisas que valem a pena acreditar. Colocando como base da vida, dos seus pensamentos, das suas atitudes, do seu comportamento acredito que, com certeza sua vida se tornará melhor. Melhor não, muito melhor. Muito melhor não. Excelente, fora do comum.

1) Acredite que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus. Ela é perfeita, atual e totalmente aplicável em nossas vidas diárias.

2) Acredite em um Deus eterno que é o Criador de todas as coisas. Ele existe em três pessoas: Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Ele é amor e é completamente santo. O pecado separou todos nós de Deus e do Seu propósito para as nossas vidas. Mas seu amor, maior do que tudo, nos reaproximou através do sacrifício vivo e santo de seu filho Jesus e desde então podemos estar perto Dele, sentir sua presença, falar com Ele, pois seus Espírito Santo está conosco. Acredite, isso é incrível.

3) Acredite que Jesus Cristo, é o único que pode nos reconciliar com Deus. Ele viveu uma vida sem pecado e exemplar, morreu na cruz em nosso lugar, e ressuscitou para provar sua vitória e nos capacitar para a vida.

4) Acredite que para recebermos o perdão e o novo nascimento, devemos nos arrepender de nossos pecados, crer em Jesus e nos submeter à Sua vontade.

5) Acredite que para vivermos uma vida santa e frutífera, precisamos ser batizados na água e ser cheios do Espírito Santo. O Espírito Santo é quem nos usa com os dons espirituais.

6) Acredite na importância da Igreja e a necessidade de os cristãos viverem em união, perseverando sempre no amor, na comunhão e na oração.

7) Acredite que Deus nos capacita individualmente para viver o Seu propósito em nossas vidas, que é adorá-Lo, cumprindo assim o nosso papel como Igreja e servir a comunidade em que vivemos.

8) Acredite que Deus quer nos curar e nos transformar para que tenhamos uma vida saudável e feliz, a fim de ajudar os outros da melhor forma.

9) Acredite que o nosso destino eterno do céu ou inferno é determinado pela nossa resposta ao Senhor Jesus.

10) Acredite que Jesus está voltando novamente como prometeu e devemos estar preparados, vivendo em comunhão com Ele.

 

Graça e Paz!

Pr. Misael Job