A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE

LIÇÃO 13 A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE.PNG

“Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará” (Mateus 6.6).

A verdadeira motivação do crente não está na fama ou no poder, mas em viver para glorificar a Cristo.

 

Vivemos numa sociedade onde o ter sobrepõe-se ao ser. Sofremos pressões diárias para vivermos de forma materialista. Fama, poder e influência política procuram atrair-nos. No entanto, quando a pessoa acostumada à fama e ao poder cai no anonimato, perde o tal controle da situação. Ela percebe não ser mais o centro das atenções. Nesta lição, estudaremos como o crente deve lidar com o anonimato em sua vida. Certamente não é a vontade de Deus que seus filhos busquem o estrelato terreno, mas o verdadeiro sentido de viver à luz do exemplo de simplicidade evidenciado na vida de Jesus de Nazaré.

 

1 – A VERDADEIRA MOTIVAÇÃO DO CRENTE

  1. O crente fiel dispensa a vaidade. Além de significar o que é “vão” ou “aparência ilusória”, o termo vaidade, segundo o dicionário Houaiss, designa a ideia de “valorização que se atribui à própria aparência”. É o desejo intenso de a pessoa ser reconhecida e admirada pelos outros. Isso é vaidade! E a motivação verdadeiramente cristã a dispensa. Quando lemos as Sagradas Escrituras percebemos que “o buscar a glória para si” é algo absolutamente rechaçado pela Palavra de Deus (Jo 3.30). A Palavra revela que o servo de Cristo não deve, em hipótese alguma, ser motivado por essa cobiça (Mc 9.30-37).
  2. O crente fiel não deseja o primeiro lugar. Ao lançar mão de uma criança e apresentá-la entre os discípulos, ensinava o Senhor Jesus uma extraordinária lição: no coração do verdadeiro discípulo deve haver a mesma inocência e sinceridade de um infante (Mc 9.36). Entre os seguidores do Mestre não pode haver espaço para disputas, intrigas e contendas. No Reino de Deus, quem deseja ser o “primeiro” revela-se egoísta, mas quem procura servir ao próximo é chamado pelo Mestre para ser o primeiro (Mc 10.42-45). Aqui, se estabelece a diferença entre o vocacionado por Deus e o chamado pelo homem.
  3. O crente fiel não se porta soberbamente. O livro de Provérbios demonstra com abundantes exemplos e contundentes palavras do que o ser humano é capaz quando o seu coração é dominado pela soberba e pelo desejo desenfreado pela fama (Pv 6.16-19; 8.13). Ele “se apressa em fazer perversidade”; “usa de língua mentirosa”; “semeia contendas entre irmãos”; e, “com olhos altivos”, assiste as consequências dos seus atos sem pestanejar, arrepender-se ou sensibilizar-se. Isso, absolutamente, não é a verdadeira motivação do crente fiel! Pelo contrário, a motivação do discípulo do Meigo Nazareno está em servir ao Senhor com um coração íntegro e sincero diante de Deus e dos homens (Jo 13.34,35).

SINÓPSE DO TÓPICO (1)
A verdadeira motivação cristã dispensa a vaidade, não deseja o primeiro lugar e não se porta soberbamente.

2 – NÃO FOMOS CHAMADOS PARA A FAMA / CONCLUSÃO

  1. O que é fama. É o conceito (bom ou mau) formado por determinado grupo em relação a uma pessoa. Para que tal conceito seja formado em relação a si, é preciso tornar-se o centro das atenções. Lamentavelmente, a síndrome de “celebridade” chegou aos arraiais evangélicos. Porém, é preciso refletir: O ser humano, criado por Deus, foi feito para a fama? O homem, como o centro das atenções, é algo cristão? Uma classe de privilegiados e outra de meros coadjuvantes é projeto de Deus à sua Igreja? Desenvolver o poder de influência política e midiática, segundo as categorias desse mundo, é expandir o reino divino? Uma breve meditação em poucos textos bíblicos seria o bastante para verificarmos que a resposta a todas essas indagações é “não” (Jo 3.30; 5.30; 8.50; Rm 12.16; 2 Co 11.30).
  2. O problema. O espaço na mídia oferece a ilusão de que podemos obter sucesso imediato em todas as coisas, gerando em muitos corações, até mesmo de crentes, uma aspiração narcisista pelo sucesso (2 Tm 3.1-5). Cuidado! Quando a fama sobe à cabeça, a graça de Deus desaparece do coração! Buscar desenfreadamente a fama é a maior tragédia na vida do crente. Este, logo perde a essência da alma e a sua verdadeira identidade cristã. Nessa perspectiva, o Evangelho declara: “Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?” (Lc 9.25).

O ser humano, criado por Deus, não foi feito para a fama.

3 – O ANONIMATO NÃO É SINÔNIMO DE DERROTA

  1. A verdadeira sabedoria. O livro de Eclesiastes relata a história de um pobre homem sábio que livrou a sua cidade das mãos de um rei opressor (Ec 9.13-18). No entanto, o povo logo o esqueceu. Ele, porém, não deu importância alguma para isso, pois o que mais queria era livrar, de uma vez por todas, a sua querida cidade das mãos do tirano. A fama e o desejo de ser reconhecido passavam longe do seu coração. Afinal, o que caracteriza a verdadeira sabedoria é o “temor do Senhor” (Pv 1.7).
  2. A simplicidade. O maior exemplo de simplicidade e equilíbrio temos na vida de Jesus de Nazaré. A leitura bíblica em classe descreve-nos a sábia atitude de Jesus em não deixar-se seduzir pela fama e retirar-se na hora apropriada. O Nazareno sabia exatamente da sua missão a cumprir (Jo 5.30). Quando percebeu que a multidão desejava fazer dEle um referencial de fama, Cristo retirou-se para não comprometer a sua missão (Mc 1.45). O Mestre é o nosso maior exemplo de simplicidade e equilíbrio no trato com as multidões. Enquanto estas o procuravam, Ele se refugiava em lugares desérticos (Mt 14.13; Mc 1.45).
  3. O equilíbrio. No mundo contemporâneo, somos pressionados a sermos sempre os melhores em todas as coisas. O Evangelho, entretanto, oferece-nos a oportunidade de retirarmos de sobre nós esse fardo mundano (Mt 11.30). Você não precisa viver o estresse de ser quem não é! Você deve tornar-se o que o Senhor o chamou para ser. Não tente provar nada a ninguém. O Filho de Deus conhece-nos por dentro e por fora. Ele sabe as nossas intenções, pensamentos e desejos mais íntimos. Não se transforme num ser que você não é só para ganhar fama. A ilusão midiática não passa disso — é apenas uma ilusão! Nunca foi a vontade de Jesus que seus filhos se curvassem à fama, ao sucesso, à riqueza ou ao poder. Façamos o contrário, prostrando-nos aos pés de Cristo e fazendo do Calvário o nosso verdadeiro esteio. Se há alguma coisa em que devemos gloriar-nos, que seja na Cruz de Cristo (1 Co 2.2; Gl 6.14).

A verdadeira sabedoria cristã consiste na simplicidade e no equilíbrio (bom senso) das coisas.

 

Conclusão. A fama não pode ser a motivação do crente. E o anonimato não significa derrota alguma para aqueles que estão em Cristo Jesus. O Meigo Nazareno chega a incentivar a prática anônima da vida cristã (Mt 6.1-4). A pureza, a simplicidade e a sinceridade são os valores do Reino de Deus que nem sempre são entendidos pelos incrédulos. Todavia, somos chamados a manifestar esses valores em nossa vida. Portanto, não se preocupe com o anonimato, mas seja o seu desejo em agradar ao Senhor que criou os céus e a terra. Pois estes manifestam a sua existência e provam que Ele esquadrinha as intenções dos nossos pensamentos e corações.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 25-09-2017

 

A ANGÚSTIA DAS DÍVIDAS

1

O segredo de uma vida bem sucedida é este do Salmo 128, 1 e 2

Não existe fórmula mágica, nem algo misterioso para ter uma vida bem sucedida.

Tem muita gente que cai nessas armadilhas de querer ganhar dinheiro de forma fácil. Isso tudo é ilusão e engano. A única maneira de ser bem sucedido é esta. Trabalhar, ser fiel a Deus e saber administrar com sabedoria aquilo que Deus nos dá.

Inicie a lição fazendo as seguintes indagações: “Você faz um planejamento mensal dos seus gastos?” “Costuma anotar em um caderno todas as suas despesas?” Ouça com atenção os alunos e explique que infelizmente muitos não têm o hábito de seguir um orçamento.

Enfatize o fato de que precisamos tomar nota de todos os nossos gastos a fim de que não venhamos estourar nosso orçamento. Distribua a tabela e conclua incentivando os alunos a utilizarem um modelo de orçamento para contabilizar seus gastos. Diga que Deus deseja nos abençoar, porém temos que administrar nossos recursos com sabedoria.

 

você tem suas finanças sobre controle? Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. O crente precisa ser disciplinado na administração das suas finanças a fim de honrar os seus compromissos. O ato de comprar parece simples e prazeroso, mas não é.  Exige planejamento e reflexão. Jamais podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo problemas financeiros.

 

 

 

REVISTA DA ESCOLA BÍBLIA DOMINICAL CPAD

Lição 9
26 de Agosto de 2012

 

A Angústia das Dívidas

 

TEXTO ÁUREO

 

 

Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás, e te irá bem”

(Sl 128.1,2).

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

Para ter uma vida financeira equilibrada e bem-sucedida, o crente deve administrar seus recursos com sabedoria, prudência e comedimento.

 

HINOS SUGERIDOS 77, 79, 579

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda – A repreensão por causa do desperdício

Isaias  55.2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o  produto  do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.

S
 

Terça – Honrando a Deus com os haveres

Provérbios 3.9 Honra ao  Senhor  com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda;

 

T
Quarta- Contentando-se com o salário

Lucas 3.14 E uns soldados o interrogaram também, dizendo: E nós, que faremos? E ele lhes disse: A ninguém trateis mal, nem defraudeis e contentai-vos com o vosso soldo.

 

Q
Quinta – A cobiça aprisiona a alma

Proverbios  1.19 Tais  são  as veredas de todo aquele que se entrega à cobiça;  ela  prenderá a alma dos que a possuem.

 

Q
Sexta – Não contraia dívidas

Romanos 13.8 A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei.

 

S
Sábado – Fugindo da fiança e das dívidas

 Proverbios  11.15 Decerto sofrerá severamente aquele que fica por fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança  estará seguro.

 

S

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

 

1 Timóteo 6.7-12

7 Porque nada trouxemos para  este  mundo  e  manifesto  é  que nada podemos levar dele. 

   8 Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. 

   9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e  em  laço, e  em  muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. 

   10 Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. 

   11 Mas tu, ó homem de Deus, foge destas  coisas  e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. 

   12 Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas.  {12}

 

INTERAÇÃO

 

 

Professor, você tem suas finanças sobre controle? Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. O crente precisa ser disciplinado na administração das suas finanças a fim de honrar os seus compromissos. O ato de comprar parece simples e prazeroso, mas não é.  Exige planejamento e reflexão. Jamais podemos comprar por impulso, sem pensar no quanto estamos gastando. Quem compra por impulso e não segue um planejamento, cedo ou tarde acabará tendo problemas financeiros.

 

OBJETIVOS

 

 

 

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

Compreender quem é o dono do nosso dinheiro.

 

 

Discutir a respeito dos efeitos maléficos do consumismo e das dívidas.

 

 

Saber que é possível livrar-se das dívidas com sabedoria e planejamento.

 

 

 

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

 

 

Providencie cópias da tabela da abaixo para os alunos. Inicie a lição fazendo as seguintes indagações: “Você faz um planejamento mensal dos seus gastos?” “Costuma anotar em um caderno todas as suas despesas?” Ouça com atenção os alunos e explique que infelizmente muitos não têm o hábito de seguir um orçamento.

Enfatize o fato de que precisamos tomar nota de todos os nossos gastos a fim de que não venhamos estourar nosso orçamento. Distribua a tabela e conclua incentivando os alunos a utilizarem um modelo de orçamento para contabilizar seus gastos. Diga que Deus deseja nos abençoar, porém temos que administrar nossos recursos com sabedoria.

 

 

COMENTÁRIO

 

INTRODUÇÃO

 

Vivemos numa sociedade extremamente consumista. Por isso, há tantas pessoas, até mesmo crentes, “atoladas na areia movediça das dívidas”. Elas se esforçam para colocar sua vida financeira em ordem, porém já não sabem como fazê-lo e por onde começar. Na lição de hoje, veremos que precisamos utilizar nosso salário com sabedoria, a fim de honrarmos nossos compromissos, e glorificar ao Senhor em todas as áreas de nossa vida.

 

  1. QUEM É O DONO DO NOSSO DINHEIRO

 

  1. Dê a Deus o que lhe pertence. A décima parte do nosso salário não nos pertence, pois é do Senhor. Há crentes que fazem tanta dívida que acaba comprometendo a porção do Senhor. Para que isso não venha a acontecer, priorize o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33). Seja fiel na entrega dos dízimos e ofertas. Faça uso do seu dinheiro com sabedoria. E, assim, você verá a bênção do Senhor sobre as suas finanças (Ml 3.10,11). Todavia, de nada adianta ser dizimista e, depois, sair por aí comprando tudo o que se vê pela frente, arruinando irresponsavelmente o orçamento doméstico. É preciso ser responsável com o nosso salário.
  2. Disciplina e orçamento financeiro. Você deseja ser bem-sucedido financeiramente? Então seja disciplinado. Não gaste mais do que ganha. Não seja irresponsável. Há crentes que comprometem todo o seu dinheiro em coisas supérfluas. A Palavra de Deus nos adverte quanto a isto: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer?” (Is 55.2). Isso não significa que você não possa vestir-se bem ou adquirir bens materiais. O que o texto bíblico requer é que façamos bom uso do nosso dinheiro, não desperdiçando-o com supérfluos.

O ideal é que cada família elabore o seu orçamento. Que o casal saiba exatamente o que pode e o que não pode gastar. Anote todas as despesas mensais (impostos, contas de consumo, alimentação, colégio dos filhos, combustível etc). Mesmo que o seu ordenado não seja dos melhores, tome nota de tudo, e não deixe de fazer o seu orçamento (Lc 14.28-30).

  1. Cuidado com a cobiça. A cobiça de Acã trouxe-lhe completa destruição (Js 7.1-26). Até mesmo Israel foi prejudicado, pois perdeu uma importante batalha. A cobiça, ou seja, o desejo descontrolado de adquirir bens materiais tem levado alguns crentes a serem incluídos no rol dos serviços de proteção ao crédito. Atraídos pelo desejo de consumir insaciavelmente, compram e depois não podem pagar, perdendo toda a credibilidade e, ainda, recebendo a fama de mau pagador. A Palavra de Deus condena a ambição e a cobiça, pois elas são perigosas e fatais (Ec 6.7; Pv 27.20). O crente não deve permitir que nada o domine. Aliás, o domínio próprio também é fruto do Espírito Santo (Gl 5.22).

 

SINÓPSE DO TÓPICO (1)

 

Como servos de Deus precisamos ser fiéis na entrega dos dízimos e ofertas, fazendo uso do nosso dinheiro com sabedoria.

 

  1. O CONSUMISMO E AS DÍVIDAS

 

  1. Os males do consumo inconsciente. Todos estamos sujeitos a experimentar privações e também abundância. Não existe nenhum mal em desejar e adquirir bens com o resultado do nosso trabalho. Todavia, precisamos aprender a estar satisfeitos em toda e qualquer situação (Fp 4.11-13). Isso significa não ceder aos apelos da mídia nem se deixar dominar pelo consumismo. Há muita gente que adquire o que não precisa só pelo prazer de comprar e, depois, joga-o fora. Deus não se agrada de desperdício (Êx 36.3-7). Na multiplicação dos pães e dos peixes, Jesus mandou que os discípulos recolhessem os pedaços para que nada se perdesse (Jo 6.12). Algumas vezes, contraímos dívidas porque agimos de forma compulsória e insensata (Is 55.2; Lc 15.13,14).
  2. Adquirir o que se pode pagar. Somente o insensato compra o que não pode pagar (Pv 21.20). Portanto, aja com sabedoria e cautela; poupe e fuja das dívidas. Antes de adquirir algum bem, faça as contas, pesquise. Cuidado com as liquidações que, às vezes, não passam de armadilhas para atrair os incautos. Se for comprar a prazo, informe-se primeiro a respeito das taxas de juros. Os economistas advertem: “Crédito imediato é também dívida imediata!”
  3. Aja com integridade, fuja da corrupção. Certa vez, João Batista exortou os soldados a se contentarem com seus soldos e que não aceitassem suborno (Lc 3.14). Contentar-se com o salário não significa acomodar-se e deixar de progredir profissionalmente. A mensagem do Batista visava alertá-los a respeito do perigo da cobiça e de práticas ilícitas e corruptas. Deus é santo e requer santidade de nós em todas as áreas.

 

SINÓPSE DO TÓPICO (2)

 

Comprar mais do que se pode pagar, comprometendo as finanças, é tolice.

 

III. É POSSÍVEL LIVRAR-SE DAS DÍVIDAS

 

  1. Cuidado com seu cartão de crédito e com o cheque especial. Os juros cobrados pelas administradoras de cartões de créditos costumam ser bem elevados e, às vezes, abusivos. As taxas bancárias para o uso do cheque especial também são altas. Às vezes, paga-se o dobro, ou o triplo, em relação ao bem adquirido. Por isso, tanto o cartão como o cheque especial devem ser utilizados com muita sabedoria, planejamento e cautela. Tais expedientes podem tornar-se uma “arma” letal, pronta a disparar a qualquer momento contra você. Não seja levado, ou guiado, por impulsos, pois Deus já nos concedeu um espírito de moderação e autocontrole: “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação” (2 Tm 1.7).
  2. Vivendo de modo simples, porém tranquilo e santo. Os que amam o dinheiro acabam caindo em várias tentações, concupiscências e dívidas. Por isso, atentemos à admoestação apostólica: “Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína” (1 Tm 6.9). Ter dinheiro não é errado. Não podemos, porém, amá-lo e nele colocar a nossa confiança (1 Tm 6.10,17-19).
  3. Confie em Deus. Há crentes que se acham numa situação financeira difícil, não porque se deixaram levar pelo consumismo, mas por haverem perdido o emprego ou ficado enfermos. E, justamente, por isso, não puderam honrar seus compromissos. Seja qual for a situação em que você se encontre, ore e confie em Deus. Ele é fiel! Deus é o nosso socorro: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Sl 121.2). Deus está vendo a sua aflição, não desanime, pois o socorro vem do Senhor (Gn 21.14-21).

 

SINÓPSE DO TÓPICO (3)

 

Com a ajuda de Deus, oração e sabedoria, podemos nos livrar das dívidas.

 

CONCLUSÃO

 

Deus deseja abençoar-nos, mas precisamos agir com sabedoria e sermos íntegros financeiramente. Devemos administrar nossas finanças de tal maneira que possamos pagar todas as nossas contas em dia. Comprar sem planejamento e por impulso só geram problemas financeiros. Seja sábio e administre seu dinheiro como um bom despenseiro de Deus.

 

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO

 

 

Subsídio Vida Cristã

“Evitando dívidas fora do seu alcance

Muitos têm ficado em situação difícil, por causa do uso irracional do cartão de crédito (na verdade, cartão de débito). As dívidas podem provocar muitos males, tais como falta de tranquilidade (causando doenças); desavenças no lar; perda da autoridade e independência. Devemos lembrar: ‘O rico domina sobre os pobres, e o que toma emprestado é servo do que empresta’ (Pv 22.7). Outro problema é o mau testemunho perante os ímpios, quando o crente compra e não paga.

 Evitando os extremos

De um lado, há os avarentos, que se apegam demasiadamente à poupança, em detrimento do bem-estar dos familiares. São os ‘pães-duros’. Estes preferem ver os filhos sob um padrão baixo de conforto, não adquirindo os bens necessários, somente com o desejo de ‘poupar’, de entesourar para o futuro.

De outro lado, há os que gastam tudo o que ganham, e compram o que não podem, às vezes para satisfazer o exibicionismo, a inveja de outros, ou por mera vaidade. Isso é obra do Diabo” (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. p.172).

 

 

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICOII

 

 

Subsídio Vida Cristã

“Tratar do Crédito com Cuidado

As intermináveis pressões de ‘mês mais comprido que o dinheiro’ é o bastante para separar famílias. Mas, em alguns casos, ter mais dinheiro não é solução. Devemos começar a administrar corretamente o que temos. O marido e a esposa têm de trabalhar juntos (e haverá o tempo e o lugar para envolver os filhos). Olhe além dos pagamentos mensais. Faça uma imagem mental de toda a dívida em destaque. Damos graças a Deus porque uma taxa de crédito nos permitirá tomar dinheiro emprestado, mas não nos enganemos: os juros serão altos. Cartões de crédito têm sido a ruína de muitos lares. Melhor deixar de comprar a crédito, a menos que tenha disciplina e limite. Abandone o uso de cartões de crédito, se você sabe que não haverá dinheiro para pagar. Pague suas contas no vencimento. Quando os pagamentos não puderem ser efetuados, comunique ao credor.

Deixar de dizimar é retirar-se da terra da bênção. Deus não honrará a má administração. Precisamos ser mordomos fiéis. Devemos honrar ao Senhor com as nossas riquezas (Pv 3.9,10). As riquezas são mais que o dízimo. O dízimo pertence a Deus. Somos chamados a honrar a Deus com a parte que nos resta depois de dizimar” (Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005. p.146).

 

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

 

 

BARNHILL, Julie Ann. Antes que as Dívidas nos Separem: Respostas e cura para os conflitos financeiros em seu casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.

Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005

 

SAIBA MAIS

 

 

Revista Ensinador Cristão

CPAD, nº 51, p.40.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 18-09-2017

 

 

A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE

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“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

 

Apesar da grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.

Sabemos que o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto, desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável, pecaminoso e grotesco. Assim, por ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.

 

I – QUESTÕES SOBRE A SEXUALIDADE

  1. Um mundo dominado pelo erotismo. Vivemos numa sociedade marcada por um erotismo tão maligno e ímpio, que não poupa sequer as crianças. Nossas famílias, principalmente as crianças, estão sendo expostas à exploração do sexo de modo intenso e irresponsável. O sexo em si não é pecaminoso, pois foi Deus quem o criou. O Diabo, porém, encarregou-se de transformá-lo em algo vergonhoso e vil. Eis porque temos de educar nossas crianças e jovens segundo os princípios da Palavra de Deus, para que não sejam destruídos. Infelizmente há cristãos, inclusive obreiros, que, utilizando-se indevidamente da internet tornam-se vítimas da pornografia. O fácil acesso a esse tipo de material vem roubando a alegria da salvação de muita gente. Portanto, tomemos cuidado com o que vemos no computador (leia Sl 101.3).
  2. Fornicação é pecado. Não querendo Deus que o homem vivesse só, deu-lhe uma esposa (Gn 2.18). Por isso, o Cântico dos Cânticos de Salomão exalta o relacionamento sexual não entre solteiros, mas entre um homem e uma mulher devidamente casados (Ct 4.1-12; Ef 5.22-25). Isso significa que o sexo antes ou fora do casamento desagrada a Deus. E quem vive na prática do pecado não herdará o Reino de Deus (Ef 5.5).
  3. Prazer no casamento. Muita gente acha que o relacionamento sexual entre marido e mulher tem como único objetivo a procriação. Isso é um erro. Na Bíblia, encontramos vários textos que incentivam o casal a desfrutar das alegrias conjugais. Em Provérbios 5.18-23, os cônjuges são exortados a usufruírem da intimidade matrimonial. Por outro lado, o homem é advertido contra “a mulher estranha”, a adúltera. Em seguida, é incentivado a valorizar a união matrimonial e santa, exaltando sempre a monogamia, a fidelidade e o amor (Ec 9.9; Ct 4.1-12; 7.1-9).

 

II – O VALOR DA PUREZA SEXUAL ANTES DO CASAMENTO

  1. No Antigo Testamento. A Bíblia exalta a pureza na vida de um jovem (Sl 119.9-11). Aliás, esse texto é indispensável a todo servo de Deus. As leis sobre a castidade eram rigorosas. Se uma jovem, por exemplo, tivesse relações sexuais antes do casamento era apedrejada até à morte (Dt 22.20,21), e o sacerdote só poderia se casar com uma virgem (Lv 21.13,14), demostrando que  em   Israel, a  virgindade  era   necessária e valorizada por todos (Gn 34.7).
  2. Em o Novo Testamento. Doutrinando os coríntios sobre a fidelidade a Cristo, Paulo faz alusão ao valor da virgindade: “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo” (2 Co 11.2). Por conseguinte, a pureza sexual em o Novo testamento é tanto para o homem quanto para a mulher. Ambos devem manter-se castos e virgens até o casamento.

 

III – O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA

  1. A prática do homossexualismo. De acordo com o Dicionário Houaiss, homossexualismo é a prática amorosa ou sexual entre indivíduos do mesmo sexo. O que a Bíblia tem a dizer sobre esse assunto?

 

No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Mais adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é pecado. Não resta dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 – ARA).

Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais.  Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1 Co 6.11).

  1. Educando os jovens na Palavra de Deus. Com base na Bíblia Sagrada, ensinemos às nossas crianças, adolescentes e jovens, que o sexo é permitido por Deus para o prazer de um homem e uma mulher unidos pelo matrimônio. O sexo fora ou antes do casamento é pecado e contrário ao plano de  Deus na  vida de  um casal crente. Enquanto isso, prontifiquemo-nos a orar pelas autoridades constituídas, para que não instituam leis cujo único objetivo é promover o pecado e destruir a família tradicional.

CONCLUSÃO

O casamento, de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 11-09-2017

RELACIONAMENTO CRISTÃO – PARTE 2

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RELACIONAMENTOS ENTRE INDIVÍDUOS

Para que os relacionamentos entre indivíduos aconteçam de forma favorável, edificante e estável, os seguintes princípios devem estar evidentes:

  1. As relações entre pessoas são valorizadas quando há empatia exata, isto é, a pessoa tem sensibilidade para com os sentimentos de outra. A empatia exata consiste em compartilhar os sentimentos de tal maneira que o aconselhado perceba que o conselheiro conhece os sentimentos dela e está interessado neles.

 

  1. Um bom relacionamento se dá quando há autenticidade. Autenticidade é o conhecimento de si mesmo e a capacidade de revelar-se a si mesmo de modo livre e profundo, sem autodefesa. É ser genuíno ou transparente num relacionamento. É ser honesto e franco com a outra pessoa. Esse aspecto contribui para que seja desenvolvido o senso de confiança.

 

  1. Cada pessoa deve aceitar incondicionalmente a outra exatamente como ela é. Isso é o que chamamos de dedicação não-possessiva. É dar à outra pessoa o direito de ser ela mesma, sem julgamento.

 

  1. O líder deve usar a autoridade inerente à sua posição para servir aos outros e ministrar a eles.

 

  1. O líder deve reconhecer o valor pessoal do ser humano e o valor do ministério de cada pessoa.

 

  1. O líder deve sujeitar seus pensamentos, suas emoções e seu comportamento aos princípios bíblicos.

 

  1. O líder deve estar pronto a perdoar o próximo, seja qual tenha sido a falta cometida e quer procure o seu perdão, quer não.

Um padrão eficaz de relacionamento

Segundo o exemplo de Jesus, o líder deve lavar os pés àqueles que lidera. A submissão das pessoas está no contexto de relacionamentos horizontais de igualdade. Paulo escreveu:

 

“Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo.” Ef 5.21

 

Existem três maneiras específicas para que uma pessoa em posição de autoridade demonstre submissão àqueles a quem serve:

 

  1. demonstrar solicitude específica a cada indivíduo e ministrar às suas necessidades pessoais;
  2. sempre que possível, ajudar ou compartilhar nos trabalhos que possam ser considerados serviçais; e
  3. dedicar tempo a eles, ouvi-los e atender às suas sugestões.

 RELACIONAMENTO ENTRE LÍDER E SUPERIORES

             O relacionamento entre o líder e os seus superiores encontra suas bases no exemplo de Jesus.

“Porque eu desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou.” Jo 6.38

          O apóstolo Paulo bem instruiu a igreja de Roma quanto aos princípios que devem nortear a correta postura para com as autoridades constituídas.

“Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus.” Rm 13.1

                       Naturalmente, o apóstolo está se referindo às autoridades de uma forma geral. Ele alude não somente às autoridades civis, mas também às religiosas.

Todo governo está sujeito às leis de Deus, assim como tudo na vida. Se, para com as autoridades civis, os crentes devem prestar contas e obediência, quanto mais para com a liderança da igreja!

No relacionamento com o seu superior imediato, devem ser observados alguns princípios:

  1. conhecer o tipo de liderança desenvolvido;
  2. adaptar-se à filosofia de trabalho utilizada pela liderança;
  3. participar assiduamente das atividades propostas;
  4. inteirar-se dos planejamentos e das atividades como um todo;
  5. planejar as atividades da sua área de atuação em consonância com a agenda geral de seus líderes;
  6. entender que a sua área de atuação não é uma área à parte, mas que ela é integrante de uma só organização;
  7. cumprir e fazer cumprir as determinações emanadas da liderança;
  8. compreender que a liderança tem a liberdade de tomar decisões que lhe afetarão a qualquer tempo;
  9. realizar uma autoavaliação do seu trabalho, submetendo a sua crítica à liderança (prestação de contas);
  10. compartilhar com a liderança o planejamento das atividades que pretende realizar na sua área de atuação.

Os princípios mencionados anteriormente refletem, na verdade, o nível de relacionamento entre líderes. O êxito daquele que tem uma liderança aos seus cuidados está na razão direta de sua observância aos princípios que regem as relações com o líder imediato.

Nem sempre o que se pretende fazer tem a aquiescência do líder. No entanto, do ponto de vista ético, todo lider deve se submeter às orientações recebidas. A obediência ainda é o melhor caminho para o sucesso na liderança!

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 04-09-2017

 

RELACIONAMENTO CRISTÃO – PARTE 1

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RELACIONAMENTO CONSIGO MESMO

 

            Quem sou eu?

 

            Que tipos de sentimentos você tem a seu respeito? Como eles afetam o seu relacionamento? Todos, sem exceção, nutrimos algum tipo de autoconceito[1], ora bom e positivo, ora desfavorável e negativo.

O obreiro chamado por Deus deve livrar-se dos conceitos negativos e buscar a edificação de uma boa autoimagem. O autoconceito negativo é exemplificado pelo sentimento de indignidade, enquanto que o positivo é representado pela sensação de ser precioso, amado e de grande valor.

 

Autoconceito Negativo

 

            O texto bíblico que ampara esta seção conta a história de dois jovens nascidos e criados no mesmo ambiente familiar (Lc 15.11-32). Entretanto, ambos tinham diferentes autoconceitos, porém o efeito desses conceitos em suas vidas era essencialmente idêntico. O filho que comumente chamamos de pródigo tinha um conceito negativo de si, expressado na autoexaltação. Uma acertada paráfrase de sua intenção, de acordo com Lc 15.11, era:

 

Dê-me a minha parte na herança e mostrarei ao mundo quem sou.

 

O irmão mais velho, por outro lado, expressava seu autoconceito negativo através de uma espécie de renúncia. Embora morasse na casa de seu pai e tivesse direito a todos os privilégios e bens, nunca se permitiu desfrutar de sua posição (Lc 29-32).

Outro interessante aspecto observado nas vidas desses dois jovens é que, embora diferentes as circunstâncias, foram semelhantes os resultados dos seus autoconceitos. Eis o fato: o modo como eles se percebiam afetava suas relações com as outras pessoas. Esses resultados ou características de conceitos negativos de si mesmo podem ser classificados em cinco divisões: falsa segurança, atitude servil, pensamento irracional e realidade distorcida.

            Se pensarmos negativamente a respeito de nós, fatalmente romperemos relacionamentos, nos apoiaremos em pseudoseguranças, nos tornaremos escravos de atitudes erradas e reféns da irracionalidade. Finalmente, nossa percepção da realidade estará por completo distorcida. Esses são problemas comuns, são resultados do pecado. Foi assim também com o primeiro homem e a primeira mulher, que desobedeceram ao mandamento de Deus e enfrentaram esses expedientes negativos.

Depois desse breve comentário sobre a Parábola do Filho Pródigo, é fácil deduzir que o pai dos dois jovens é o nosso Pai Celeste. O Pai de amor nos acolhe e nos perdoa. Ele nos restaura à posição de filhos e nos convida a desfrutar de todas as Suas riquezas. Com esta atitude, Ele afirma o nosso valor e confirma que somos amados.

 

Autoconceito Positivo

 

O apóstolo Paulo evidenciou ter um conceito saudável de si mesmo ao empregar expressões como “eu sei” e “posso”.

 

“Mas eu sei em quem tenho crido…” 2 Tm 1.12

“Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” Fp 4.13

 

Jesus evidenciava um conceito saudável de si mesmo, por continuamente demonstrar ter consciência de onde era, da natureza de Sua tarefa e do lugar para onde voltaria.

 

                                    “Clamava, pois, Jesus no templo, ensinando e dizendo: Vós me conheceis e sabeis de onde sou; e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou é verdadeiro, o qual vós não conheceis. Não diz a Escritura que o Cristo vem da descendência de Davi e de Belém, da aldeia de onde era Davi?” Jo 7.28,42

 

“Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade aquele que me enviou e realizar a sua obra.” Jo 4.34

 

“Um pouco, e não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis, porquanto vou para o Pai.” Jo 16.16

 

Também poderemos desenvolver esses conceitos positivos de nós mesmos. E se de fato quisermos, a pergunta é: Como poderemos desenvolvê-los?

O valor-próprio é como um diamante encontrado pelos mineiros na escavação da terra. O valor e a preciosidade do diamante são inerentes nele mesmo. A beleza e a preciosidade do diamante devem, no entanto, ser ressaltados pela perícia do artesão que o corta, lapida e lustra. Acontece o mesmo em nossas vidas. Nosso valor e nossa preciosidade estão inerentes em nós, não por sermos valorosos em nós mesmos, mas porque Deus, nosso pai, tem dito a cada um de nós: “Tu é valioso, és precioso”. Ele demonstrou esse fato quando deu Jesus por nós. Ele deseja tornar evidente a beleza de nossa vida e realiza esse propósito tornando-nos semelhantes a Jesus, o Seu Amado Filho.

Esse é o fundamento para entendermos o conceito do amor-próprio. O modo como pensamos sobre nós afeta nosso comportamento. Esse, por sua vez, afeta o modo como pensamos a nosso respeito.

 

Conceitos Bíblicos de Si Mesmo

 

            O amor-próprio é reconhecer quem você é e optar por relacionar-se consigo mesmo visando ao próprio bem, ou seja, amar a si mesmo, assim como Deus o ama. Isto significa que você não se exaltará, porque o orgulho leva à destruição. Nem se invalidará, porque isso seria uma negação daquilo que Deus disse a seu respeito.

Não se trata de um amor egoísta ou autocêntrico, porque tal coisa seria uma vida carnal. Esse amor-próprio exige exatamente o oposto. Crucifique a carne porque a vida nela é autodestrutiva. Em Rm 12.3, há uma expressão da atitude que se espera do amor-próprio ao contar-nos como devemos pensar a respeito de nós mesmos.

 

“Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” Rm 12.3

 

Talvez você questione o que o homem deve pensar a respeito de si mesmo. A resposta correta é: o homem deve pensar de si aquilo que Deus pensa dele. As Escrituras nos ensinam que Deus considera o homem como precioso. Esse fato é evidenciado na criação, na redenção e na própria vida. Em todas as Suas maneiras de se relacionar com o homem, Deus revela que a humanidade é o objeto especial do Seu amor.

 

A própria vida

 

            Para o cristão, a vida é considerada obra de Deus. Todas as coisas boas que os homens experimentam na vida são consideradas expressões do amor e da bondade de Deus. Essas expressões afirmam o valor do homem.

 

A criação

 

            A criação do homem foi pelo beneplácito de Deus e segundo a Sua imagem. Até mesmo os que estão por nascer são estimados por Deus.

 

A redenção

 

Jesus nos redimiu por Seu sangue, fato este que enfaticamente demonstra a atitude de Deus para com o homem. Ele nos tornou filhos Seus e disse que somos dignos do Seu filho. A cruz é prova disso.

 

Este, portanto, é o significado do amor-próprio segundo as Escrituras: perceber que você mesmo tem valor e importância, porque é assim que Deus o considera; e tratar a si mesmo, ou relacionar-se consigo mesmo, como quem realmente acredita ter valor e importância. Este valor e esta importância são absolutos. Nunca mudarão. Eles não têm qualquer relação com o que os outros dizem a seu respeito, tão pouco com o que você faz ou deixa de fazer.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 28-08-2017

DONS ESPIRITUAIS – PARTE 3

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OS DONS ESPIRITUAIS – Classificação

Os Dons Espirituais estão classificados da seguinte forma:

Dons de Revelação Dons de Poder Dons de Elocução Verbal
A Palavra da Sabedoria O Dom da Fé O Dom de Profecia
A Palavra de Conhecimento Dons de Curar Variedades de Línguas
Discernimento de Espíritos Operação de Maravilhas Interpretação das Línguas

 

Em 1 Co 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras temos ensino sobre os mesmos.

  1. Dom da Palavra da Sabedoria (12.8): Trata-se de uma mensagem vocal sábia, enunciada mediante a operação sobrenatural do Espírito Santo. Tal mensagem aplica a revelação da Palavra de Deus ou a sabedoria do Espírito Santo a uma situação ou problema específico (At 6.10; 15.13-22). O dom da Palavra da Sabedoria não se trata de uma sabedoria comum, e sim de uma sabedoria sobrenatural, para resolver questão de difícil solução (1 Rs 3.16-28; Mt 21.24; 22.20-22; Mc 3.4; At 6.8-10; 15.13-22).
  2. Dom da Palavra do Conhecimento (12.8): Esse dom tem uma relação bastante estreita com o Dom de Profecia, e manifesta-se através de mensagem vocal pelo conhecimento divino, trazendo à luz fatos ocultos a respeito de pessoas ou circunstâncias, ou revelando verdades bíblicas de difícil compreensão (At 5.1-10; 2 Rs 6.8-12; 1 Co 14.24,25).
  3. Dom de Discernimento de Espíritos (12.10): Trata-se de uma dotação especial dada pelo Espírito, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do Espírito Santo ou não (1 Co 14.29; 1 Jo 4.1). No fim dos tempos, quando os falsos mestres (Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (1 Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a Igreja.
  4. Dom da Fé (12.9): Esse dom opera frequentemente em conjunto com os dons de curas e operação de maravilhas. Não se trata da fé natural nem da fé para a salvação, mas uma fé sobrenatural capacitando o crente a crer em Deus, para a realização de milagres extraordinários como a cura de doenças incuráveis, ressurreição de mortos ou a realização de coisas impossíveis pelos meios naturais. O Dom da Fé é a capacitação sobrenatural do crente para crer no impossível (Gn 22.5; Mt 8.1-3; Mc 1.22-24; Lc 17.6; Hb 11).
  5. Dons de Curar (12.9): Os dons de curar são dados à Igreja para, por meios divinos, proporcionar a restauração da saúde do corpo físico. A palavra “dons” no plural pode sugerir a multiplicidade desses dons, bem como a cura de diferentes tipos de enfermidades, de acordo com o dom que se recebe (Mt 4.23-25; 10.1; At 3.6-8; 4.30; 19.11,12; 28.7,8). Os dons de curar não são concedidos a todos os membros do corpo de Cristo (1 Co 12.11,30), todavia, todos podem orar pelos enfermos, na autoridade do nome de Jesus (Mc 16.17,18), e havendo fé, os enfermos serão curados. Pode haver também cura de enfermidades através da unção com óleo, conforme ensinou o apóstolo Tiago (Tg 5.14-16).
  6. Dom de Operação de Maravilhas (12.10): Esse dom manifesta-se como os demais, de maneira sobrenatural, geralmente sendo uma intervenção divina nas leis da natureza. É Deus modificando as leis naturais para manifestar o seu supremo poder (Js 10.12-14; At 9.36-42; 20.9-12). Sempre que o Dom de Operação de Maravilhas se manifesta, os resultados são imediatos e visíveis (At 2.43; 8.5-8,13; 19.11).
  7. Dom de Profecia (12.10): É preciso distinguir a profecia aqui mencionada, como manifestação momentânea do Espírito da profecia como dom ministerial na igreja, mencionado em Ef 4.11. Como dom de ministério, a profecia é concedida a apenas alguns crentes, os quais servem na Igreja como ministros profetas. Como manifestação do Espírito, a profecia está potencialmente disponível a todo cristão cheio dele (At 2.16-18). Quanto à profecia, como manifestação do Espírito, observe o seguinte:
    1. Trata-se de um dom que capacita o crente a transmitir uma palavra ou revelação diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo (14.24,25, 29-31). Aqui, não se trata da entrega de sermão previamente preparado.
    2. Tanto no AT, como no NT, profetizar não é primariamente predizer o futuro, mas proclamar a vontade de Deus e exortar e levar o seu povo à retidão, à fidelidade e à paciência (14.3).
    3. A mensagem profética pode desmascarar a condição do coração de uma pessoa (14.25), ou prover edificação, exortação, consolo, advertência e julgamento (14.3, 25,26, 31).
    4. A igreja não deve ter como infalível toda profecia deste tipo, porque muitos falsos profetas estarão na Igreja (1 Jo 4.1). Daí, toda profecia deve ser julgada quanto à sua autenticidade e ao seu conteúdo (14.29, 32; 1 Ts 5.20,21). Ela deverá enquadrar-se na Palavra de Deus (1 Jo 4.1), contribuir para a santidade de vida dos ouvintes e ser transmitida por alguém que de fato vive submisso e obediente a Cristo (12.3).
    5. O dom de profecia manifesta-se segundo a vontade de Deus e não a do homem. Não há no NT um só texto mostrando que a Igreja de então buscava revelação ou orientação através dos profetas. A mensagem profética ocorria na Igreja somente quando Deus tomava o profeta para isso (12.11).
  8. Dom de Variedades de Línguas (12.10): No tocante às “línguas” ( glossa, que significa língua) como manifestação sobrenatural do Espírito, notemos os seguintes fatos:
    1. Essas línguas podem ser humanas e vivas (At 2.4-6), ou uma língua desconhecida na terra, “línguas… dos anjos” (13.1). A língua falada através deste dom não é aprendida, e quase sempre não é entendida, tanto por quem fala (14.14), como pelos ouvintes (14.16).
    2. O falar noutras línguas como dom abrange o espírito do homem e o Espírito de Deus, que entrando em mútua comunhão, faculta ao crente a comunicação direta com Deus (i.e., na oração, no louvor, no bendizer e na ação de graças), expressando-se através do espírito mais do que da mente (14.2, 14) e orando por si mesmo ou pelo próximo sob a influência direta do Espírito Santo, à parte da atividade da mente (cf. 14.2, 15, 28; Jd 20).
    3. Línguas estranhas faladas no culto devem ser seguidas de sua interpretação, também pelo Espírito, para que a congregação conheça o conteúdo e o significado da mensagem (14.3, 27,28). Ela pode conter revelação, advertência, profecia ou ensino para a igreja (cf. 14.6).
    4. Deve haver ordem quanto ao falar em línguas em voz alta durante o culto. Quem fala em línguas pelo Espírito, nunca fica em “êxtase” ou “fora de controle” (14.27,28). O Dom de Variedade de Línguas é o poder de expressão vocal em línguas desconhecidas, dadas pelo Espírito Santo, e capaz de serem interpretadas por outro dom igualmente sobrenatural.
    5. Devemos distinguir as línguas estranhas como sinal e como dom: As línguas estranhas como evidência do batismo com o Espírito Santo é para todos que forem batizados (At 2.4), mas, como dom, não é para todos (1 Co 12.30; 14.27,28).
  9. Dom de Interpretação de Línguas (12.10): Trata-se da capacidade concedida pelo Espírito Santo, para o portador deste dom compreender e transmitir o significado de uma mensagem dada em línguas. Tal mensagem interpretada para a igreja reunida pode conter ensino sobre a adoração e a oração, ou pode ser uma profecia. Toda a congregação pode assim desfrutar dessa revelação vinda do Espírito Santo. A interpretação de uma mensagem em línguas pode ser um meio de edificação da congregação inteira, pois toda ela recebe a mensagem (14.6, 13, 26). A interpretação pode vir através de quem deu a mensagem em línguas, ou de outra pessoa. Não se trata da capacidade humana de interpretar idiomas estrangeiros ou de traduzir humanamente uma mensagem falada para outra língua. Sempre que houver a manifestação do Dom de Variedades de Línguas, faz-se necessário o Dom de Interpretação (1 Co 14.12-14,27,28). Quem fala em línguas deve orar para que possa interpretá-las (14.13).

 

CONCLUSÃO: Dentre as insondáveis riquezas espirituais que Deus coloca à disposição da sua Igreja na terra, destacam-se os dons sobrenaturais do Espírito Santo (1 Co 12.7-11). Essas manifestações do Espírito visam à edificação e à santificação da igreja mediante os quais o crente recebe poder e capacidade para servir na Igreja de modo mais permanente (1 Co 12.7; 14.26). Paulo sabia que havia manifestação dos dons em Corinto, mas havia a necessidade de lhes ensinar sobre este assunto. Por isso, o ensinamento acerca dos dons espirituais ocupa um lugar de destaque nesta Epístola.

Todos os dons espirituais são necessários e imprescindíveis tanto para a Igreja como um todo como para os seus membros em particular. Por isso, devemos buscar com zelo os dons espirituais. Afinal, eles são uma grandiosa dádiva da graça divina ao nosso dispor.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 21-08-2017

DONS ESPIRITUAIS – PARTE 2

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NÃO DEVEMOS CONFUNDIR OS DONS ESPIRITUAIS COM:

  1. Talentos naturais

Tanto os dons espirituais como os talentos são dados por Deus. Os talentos naturais, quando nascemos. Entretanto, os dons espirituais são concedidos somente aos que aceitaram Jesus como seu Senhor e Salvador, ou seja, a partir do seu novo nascimento (Jo 3.7). Os talentos podem ser consagrados a Deus para uso na Sua obra. Os talentos geralmente chamam a atenção das pessoas para aquele que o possui, atraindo elogios e louvor, enquanto que o dom espiritual deve chamar a atenção para Deus, dando-lhe glória. Assim como os dons espirituais, os talentos também variam quanto à diversidade e à intensidade.

  1. Cargos

Os cargos nem sempre possuem relação direta com os dons. Os cargos mostram a posição das pessoas no organograma da Igreja, enquanto os dons mostram a capacitação para realizar tarefas. A Igreja deveria analisar os dons de seus membros antes de colocá-los nos cargos, mas vendo a necessidade da obra e não propriamente a relação entre os dons e o cargo.

  1. Deveres do cristão

Independente dos dons que possuímos, temos deveres como servos de Jesus e não podemos deixar de cumprir os mandamentos que recebemos dele. Nem todos têm o dom de Evangelista, mas todos receberam o mandamento “Ide por todo o mundo…” (Mc 16.15) e não podemos deixar de falar o evangelho. Não temos todos o dom de serviço, mas a Bíblia nos adverte: “sirvam uns aos outros mediante o amor…” (Gl 5.13). Mesmo que não tenhamos o dom da exortação, não podemos deixar de cumprir o mandamento: “Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje” (Hb 3.13).

 

PROBLEMAS NO USO DOS DONS

  1. Exaltação de um dom

Todos os dons são necessários e possuem o mesmo valor (1 Co 12.4,20,22) pois provêm da mesma fonte: Deus. Assim, não podemos valorizar exageradamente um dom, em detrimento dos demais. Paulo orienta os irmãos de Corinto (1 Co 14) a não valorizarem excessivamente o dom de Línguas, mas buscarem também a profecia e a interpretação de línguas. Outros dons, como o de Pastor ou Evangelista, são especialmente valorizados por conferirem certo “status” aos que os possuem. Não há nenhum problema em se desejarem estes dons (1 Tm 3.1), mas o objetivo de quem os busca deve ser a glorificação de Deus, e não do homem.

  1. Projeção de Dons

Alguém que possui certo dom torna-se muito eficiente na execução de determinada tarefa e sente forte chamado para trabalhar nisto. Todavia, por não reconhecer que esta “paixão” por este trabalho e a eficiência para realizá-lo provêm do dom que possui, acredita que todos deveriam fazer o mesmo. Geralmente este problema acontece em decorrência de ignorância quanto aos dons espirituais. Se todos possuíssem os mesmos dons, o corpo seria aleijado        (1 Co 12.15-17) e sentiríamos falta de dons que muitas vezes consideramos menores (1 Co 12.24,25).

  1. Imitação dos Dons

O nosso adversário sempre trabalha para fazer com que os homens percam a confiança em Deus, desde o princípio (Gn 3.4). Assim, ele concede aos seus seguidores poderes para imitar a obra do Espírito Santo, como os magos no Egito imitavam os sinais operados por Deus através de Moisés (Êx 7.11). Os dons espirituais são imitados pelo adversário no intuito de confundir os homens. O dom de profecia é imitado pelos adivinhadores, o discernimento de espíritos pelos que usam de clarividência, os dons de curar pelos curandeiros que recebem supostos espíritos de médicos do passado e até o dom de línguas é imitado, por vezes, dentro das igrejas, para promover confusão entre os irmãos.

  1. Uso dos dons para proveito próprio

Infelizmente tem muita gente se aproveitando de um dom que Deus concedeu para tirar benefícios pessoais, enganado outras pessoas. Dizendo que Deus curou, quando não houve cura, dizendo que Deus falou, quando na verdade não falou, dizendo que deus revelou, quando não houve nenhuma revelação, simplesmente para tirar uma vanagem, para se auto promover, querendo mostrar uma santidade ou uma intimidade com Deus que na realidade não existe.

Devemos ficar atentos porque Jesus disse que haveriam muitos falsos profetas e enganariam a muitos, até mesmo os escolhidos.

Mas contra este a bíblia adverte que não se deve tomar o nome de Deus em vão e ai daquele que falar que Deus falou quando não falou. Estes não terão parte com o Senhor.

 

Graças e paz!

 

Pr. Misael Job

 

14-08-2017

DONS ESPIRITUAIS – PARTE 1

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O QUE SÃO DONS ESPIRITUAIS?

São habilidades especiais concedidas pelo Espírito Santo a cada membro de Corpo de Cristo, segundo a graça de Deus, para serem usadas na edificação mútua desse Corpo. Os dons são concedidos pelo Espírito Santo, segundo a sua vontade, “Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, repartindo particularmente a cada um como quer”, (1 Co 12.11) e não de acordo com o nível espiritual, o número de anos passados na Igreja ou pelo cargo que alguém ocupe. A Bíblia fala de sete filhos do sumo-sacerdote em Éfeso que tentaram usar dons que não possuíam e passaram por grande vexame, “E alguns dos exorcistas judeus ambulantes tentavam invocar o nome do Senhor Jesus sobre os que tinham espíritos malignos, dizendo: Esconjuro-vos por Jesus a quem Paulo prega. E os que faziam isto eram sete filhos de Ceva, judeu, principal dos sacerdotes. Respondendo, porém, o espírito maligno, disse: Conheço a Jesus, e bem sei quem é Paulo; mas vós quem sois? E, saltando neles o homem que tinha o espírito maligno, e assenhoreando-se de todos, pôde mais do que eles; de tal maneira que, nus e feridos, fugiram daquela casa”, (At 19.13-16). Não é possível comprar com dinheiro os dons espirituais, “E Simão, vendo que pela imposição das mãos dos apóstolos era dado o Espírito Santo, lhes ofereceu dinheiro, dizendo: Dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu puser as mãos receba o Espírito Santo. Mas disse-lhe Pedro: O teu dinheiro seja contigo para perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro”, (At 8.18-20). É Deus quem os dá. Deus tem vários propósitos para conceder os dons à Igreja, alguns deles são:

 

* Promover a edificação da Igreja, “Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação”, (1 Co 14.26).

* Tornar os crentes mais produtivos, “Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil” (1 Co 12.7)

* Promover a unidade da Igreja, “Para que não haja divisão no corpo, mas antes tenham os membros igual cuidado uns dos outros” (1 Co 12.25)

* Para proteger a Igreja de falsas doutrinas, ”Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente (Ef 4.14)

* Para que Deus seja glorificado, “Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém” (1 Pe 4.11)

 

Os dons pertencem ao Espírito Santo. Todos os dons são igualmente importantes (1 Co 12.22,23). Não existem dons melhores ou maiores. Em 1 Co 12.31 Paulo orienta a “procurar com zelo os melhores dons”. Entretanto, isto deve ser entendido como “dar grande valor”. Ademais, o verbo e o objeto estão no plural. Portanto, Paulo dirige-se ao Corpo como um todo e não a indivíduos isoladamente. Os dons capacitam o crente a fazer o serviço de Deus da melhor forma, mas isto não significa que o homem não possa cometer erros. Os dons devem ser praticados para adquirir-se experiência e maturidade no seu uso. Os dons são distribuídos em intensidades diferentes: uns mais, outros menos, segundo a vontade de Deus (1 Co 12.11), independente do nível espiritual do crente. Entretanto, cada um deve procurar desenvolver seus dons (2 Tm 1.6) e trabalhar com afinco para cumprir seu ministério (2 Tm 4.5). Os crentes não devem comparar-se com outros, pois cada um tem dons diferentes e todos são igualmente úteis. Devemos trabalhar alegremente com o que Deus nos deu. Se não estivermos satisfeitos com os dons que temos, seremos desobedientes, mas não eliminaremos a nossa responsabilidade. Devemos valorizar os dons que Deus nos deu e também os que Ele deu aos outros membros do Corpo de Cristo.

QUAL A IMPORTÂNCIA DOS DONS ESPIRITUAIS?

Paulo diz aos coríntios que eles não deveriam ser ignorantes acerca dos dons espirituais. Isto mostra a importância que ele dava ao bom uso destas gloriosas ferramentas divinas na Igreja. Existem muitos benefícios em se descobrir os dons espirituais:

  1. Para o crente: Ele será mais produtivo e mais capacitado para fazer a vontade de Deus na Sua obra. Assim torna-se mais feliz e realizado por descobrir aquilo que o Senhor quer que ele realize na Sua Igreja e humildemente reconhece que é importante para Deus. Não fica em confusão, pois reconhece aquilo para o qual Deus o capacitou e pode direcionar seus esforços para um trabalho específico, alegremente trabalhando em conjunto com outros irmãos para expandir a causa do Mestre.
  2. Para a Igreja: A Igreja experimenta um maior envolvimento de seus membros na obra de Deus, traduzindo-se em maior eficiência no seu serviço e em crescimento, tanto em quantidade quanto em qualidade de seus membros. O uso dos dons promove uma maior harmonia e unidade na Igreja e diminui grandemente a possibilidade de que haja áreas improdutivas, dada a diversidade dos dons.
  3. Para a liderança: Uma vez que há um maior envolvimento dos membros no trabalho, o pastor e a liderança da igreja ficam mais aliviados, repartindo suas cargas e podendo dedicar-se especificamente aos seus ministérios (At 6.4).

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 07-08-2017

BIBLIOLOGIA – PARTE 4

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A BÍBLIA E SUA HISTÓRIA:

Materiais em que a Bíblia foi originalmente escrita:

Os primeiros foram dois: “papiro” e “pergaminho”. O papiro era extraído de uma planta aquática desse mesmo nome (Jó 8.11; Êx 2.3; Is 18.2), etc. Do papiro deriva o termo “papel”. Seu uso na escrita vem do ano 3000 a.C., no Egito. Pergaminho é a pele de animais, curtida e preparada para a escrita. Também é citado na Bíblia (2 Tm 4.13).

FORMATOS PRIMITIVOS DA BÍBLIA:

Foram dois: rolo” e “códice”. Rolo era um rolo de fato, feito de papiro ou pergaminho, preso por dois cabos de madeira. Cada livro era um rolo separado (Jr 36.2; Ez 2.9; Is 34.4). Códice é uma obra do formato de livro de grandes proporções. O nosso vocábulo “livro” vem do latim: “liber”, que significou primeiramente “casca de árvore”, depois livro.

TIPO DE ESCRITA PRIMITIVA DA BÍBLIA:

Era manuscrita. Tudo feito pelos Escribas. Uncial (maiúsculas) e Cursivas (minúsculas).

LÍGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA:

As principais são duas: Hebraica”, o Antigo Testamento. ”Grega”, o Novo Testamento.

ESCRITORES DA BÍBLIA:

Cerca de quarenta escritores que levaram 1.500 anos para escrevê-la.

ORIGEM DO NOME BÍBLIA:

Esse nome consta apenas da capa da Bíblia, mas não vemos no volume sagrado. Foi primeiramente aplicado por João Crisóstomo, grande reformador e patriarca de Constantinopla (398-404 a.D.) vocábulo Bíblia significa etimologicamente coleção de livros pequenos. À folha de papiro preparada para a escrita os gregos chamavam de “biblos”. Ao rolo pequeno de papiro os gregos chamavam de “biblion” e ao plural deste chamavam ”bíblia”. Portanto, o vocábulo Bíblia deriva da língua grega. Os vocábulos “bíblia” e “biblion” constam no Novo Testamento grego, mas não referente à própria Bíblia. Exemplo: Bíblia (Jo 21.25;  2 Tm 4.13; Ap 20.12); Biblion (Lc 4.17; Jo 20.30).

MANUSCRITOS ORIGINAIS DA BÍBLIA:

Saídos das mãos dos escritores, não existe nenhum conhecido no momento. Cópias de manuscritos originais há inúmeras. As principais são: O MS Vaticano, em Roma; o MS Sinaítico, Londres; o MS Alexandrino, também de Londres. Em 1947, próximo ao Mar Morto, foi descoberto um manuscrito do profeta Isaías, em forma de rolo, escrito em hebraico no ano 100 a.C., sendo assim o mais velho MS Bíblico conhecido até então.

FAMOSAS TRADUÇÕES DA BÍBLIA:

A Septuaginta: Foi a primeira tradução da Bíblia. Compreendia só o Antigo Testamento. Foi feita do hebraico para o grego (72 tradutores).

A Vulgata: É a tradução da Bíblia toda, feita por Jerônimo, do hebraico para o latim, língua oficial do Império Romano.

                        A Bíblia em Português: Versão Almeida que traduziu o AT até o livro de Ezequiel. A essa altura Deus o chamou para a glória celestial. Ministros do Evangelho, amigos seus, terminaram a tradução que foi publicada completa em 1753.

AS BÍBLIAS DE EDIÇÃO CATÓLICA-ROMANA – OS APÓCRIFOS:

Estas tem sete livros a mais, perfazendo 73 ao todo. Esses livros a mais são chamados “apócrifos”, isto é, não genuínos, espúrios. São eles:

Tobias, Judite, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Baruque, 1 Macabeus e 2 Macabeus. Além dos sete livros acima, a Bíblia Católica tem mais quatro acréscimos a livros canônicos: “Ester” ao livro de Ester, “Cântico dos três santos filhos” ao livro de Daniel. “História de Suzana”, ao Livro de Daniel; “Bel e o Dragão”, ao livro de Daniel.

A BÍBLIA E SUA ESTRUTURA:

A unidade e a existência física da Bíblia até os nossos dias só podem ser explicadas como um milagre. Há nela 66 livros escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. Os livros estão classificados por assuntos e não cronologicamente.

Divisão em partes principais: São duas: O Antigo Testamento e o Novo Testamento. São 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no NT. O maior livro é o de Salmos, e o menor é o de 2 João.

            Divisão em Capítulos: São 1.189, sendo 929 no AT e 260 no NT. O maior capítulo é o Salmo 119 e o menor é o Salmo 117. Foi dividida em capítulos em 1250 a.D., por Hugo de Saint Cher.

            Divisão em versículos: São 31.173, sendo 23.214 no AT e 7.959 no NT. O maior versículo está em Et 8.9 e o menor em Êx 20.13, na ARC, em Lc 20.30, na TR BR, em Jó 3.2, na ARA. Foi dividida em versículos em duas etapas: O AT, em 1445 pelo Rabi Nathan. O NT em 1551, por Robert Stevens. A primeira Bíblia dividia em capítulos e versículos foi publicada em 1555.

O AT está dividido em quatro classes: Lei, História, Poesia e Profecia.

            Lei: os cinco livros de Moisés – Pentateuco.

            História: doze livros, de Josué a Ester.

            Poesia: cinco livros, de Jó a Cantares.

            Profecia: dezessete livros, de Isaías a Malaquias. Esses livros estão subdivididos em dois grupos: Profetas Maiores, cinco livros, de Isaías a Daniel; Profetas Menores, doze livros, de Oséias a Malaquias.

O NT também está dividido em quatro classes, tendo no total 27 livros.

            Biografia, História, Doutrina e Profecia:

            Biografia: são os quatro Evangelhos.

            História: o livro de Atos dos Apóstolos.

            Doutrina: são os 21 livros chamados Epístolas ou Cartas; vão de Romanos a Judas. Umas são dirigidas a igrejas, outras, a indivíduos. As oito, que vão de Hebreus a Judas, são chamadas Universais ou Gerais.

            Profecia: é o livro de Apocalipse. Essa palavra significa “Revelação”, trata da volta pessoal de Jesus Cristo à Terra.

TEMA CENTRAL DE TODOS OS LIVROS DA BÍBLIA:

É o nosso Senhor Jesus Cristo. Ele mesmo no-lo declara em Lc 24.27,44 e Jo 5.39. Cristo, sendo o tema central da Bíblia, os seus 66 livros poderão ficar assim resumidos:

            Preparação: todo o AT trata da preparação do mundo para o advento de Cristo.

            Manifestação: os quatro Evangelhos tratam da manifestação de Cristo ao mundo como Redentor.

            Propagação: os Atos dos Apóstolos tratam da propagação de Cristo por meio da Igreja.

            Explanação: as epístolas tratam da explanação de Cristo. São as doutrinas ou detalhes da doutrina.

            Consumação: o Apocalipse trata de Cristo consumando todas as coisas. Tendo Cristo como tema central da Bíblia, podemos resumir todo o AT numa frase: ”Jesus virá”, e o NT noutra frase: “Jesus já veio”, é claro, como Redentor.

A BÍBLIA E SUA MENSAGEM:

Os principais títulos da Bíblia como mensagem de Deus ou revelação divina são:

Sagradas Escrituras: Rm 1. 2; 2 Tm 3.15; ou apenas Escrituras: Lc 24.27, ou ainda Escritura: 2 Tm 3.6; Jo 10. 35. Palavra de Deus: Hb 4.12; 6.5; Palavrada da Verdade: 2 Tm 2.15; A escritura da Verdade: Dn 10.21; O Livro do Senhor: Is 34.16.

A aplicação da mensagem da Bíblia (Pv 25.11; 2 Tm 2.15). A aplicação do texto bíblico pode ser quanto ao povo, tempo, lugar, sentido, mensagem e procedência da mensagem (Hermenêutica).

  1. a)        Quanto ao povo: Judeu, Gentio, Igreja (1 Co 10.32).
  2. b) Quanto ao tempo: passado, Presente, Futuro.
  3. c) Quanto ao lugar: céu, terra, espaço.
  4. d) Quanto ao sentido: literal ou figurado.
  5. e) Quanto à mensagem: histórica, profética, doutrinária.
  6. f) f)       Quanto à procedência: no estudo que estamos efetuando, é preciso observar quem está falando através do registro sagrado: Deus, o homem ou o diabo.Homem, ou oHoHHHHHH

 

DIFICULDADES BÍBLICAS:

Há, é certo, dificuldades na Bíblia, mas contradições, não. Não há contradições históricas, científicas ou doutrinárias; as dificuldades são de tradução, estudo superficial, má compreensão, incapacidade humana, falsa aplicação da mensagem, etc.

Os inimigos da Bíblia sustentam haver nela erros em quantidade, mas o que acontece é que, estando alguém com uma trave no olho (Mt 7.3-5), sua visão fica ofuscada.

BIBLIOGRAFIA

Anotada (Bíblia de Estudo). Editora Mundo Cristão.

Thompson (Bíblia de Estudo). Editora Vida. E.U.A.

Pentecostal(Bíblia de Estudo). CPAD.

Vida Nova (Bíblia de Estudo). Editora Vida. E.U.A.

Genebra (Bíblia de Estudo). Editora Cultura Cristã-SP.

Manual da Escola Bíblica Dominical. Antônio Gilberto. CPAD.

Introdução (Ao Estudo da Bíblia). EETAD.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 31-07-2017

BIBLIOLOGIA – PARTE 3

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MANUSCRITOS BÍBLICOS E VERSÕES DA BÍBLIA:

Manuscritos são cópias dos originais. Versões são traduções de manuscritos.

SIGLAS DAS DIFERENTES VERSÕES EM VERNÁCULO:

ARA: Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida Revisada e publicada pela Sociedade Bíblica do Brasil, completa a partir de 1958.

ARC: Almeida Revisada e Corrigida. É a Bíblia antiga de Almeida que vem sendo impressa desde 1951 pela Imprensa Bíblica Brasileira.

CBSP: Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia – São Paulo.

FIG: Antônio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, Londres.

RHODEN: Humberto Rhoden. Versão particular desse ex-padre brasileiro.

SOARES: Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros. Edições Paulinas.

TR BR: Tradução Brasileira. Publicada inicialmente em 1917.

VIBB: Versão da Imprensa Bíblica Brasileira. Ver Cap. II.

REFERÊNCIA CRONOLÓGICA ANTES E DEPOIS DE CRISTO:

É indicada pelas letras: a. C. = Antes de Cristo; a. D. = Ano Domini (latim), isto é, ano do Senhor, em alusão ao nascimento de Jesus, correspondendo a Depois de Cristo; d. C.= depois de Cristo.

QUANTO AO ESTUDO DA BÍBLIA:

Conhecemos a Deus, de fato, não primeiramente estudando a Bíblia, mas amando-o de todo o coração, crescendo em comunhão com Ele (1 Jo 4.7; Jo 14.21,23).

A Bíblia é destinada ao coração, para ser amada, e à mente, para ser estudada e entendida ( Hb 10.16c). É nulo o conhecimento espiritual destituído da fé (Hb 4.2).

FONTES DE CONSULTA:

Chave bíblica, dicionário bíblico, enciclopédia bíblica, mapas bíblicos, dicionário da língua portuguesa, etc.

Graças e paz!

Pr. Misael Job

 24-07-2017